terça-feira, 25 de maio de 2010

O que eh DETOX?


Detoxificar significa retirar as substâncias potencialmente tóxicas de dentro do organismo. Essas substâncias, chamadas de xenobióticos, podem ser geradas pelo próprio corpo, como resultado das reações de metabolismo, ou ainda provenientes de agentes externos, como agrotóxicos e aditivos químicos.
O acúmulo de xenobióticos no organismo pode levar a danos importantes em nível celular devido ao aumento na produção de radicais livres e substâncias carcinogênicas, comprometendo a saúde e a qualidade de vida.
O processo de detoxificação ou destoxificação ocorre em órgãos como o fígado e intestino, através da ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais. Na ausência destes nutrientes, a detoxificação fica comprometida, e substâncias tóxicas ficarão acumuladas no organismo, inclusive no tecido adiposo (onde há armazenamento de gordura).
A nutrição é fundamental neste processo. Em dietas desequilibradas, pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados, agrotóxicos e aditivos alimentares tendem a reduzir a capacidade detoxificante do organismo. Como medida de prevenção das conseqüências do acúmulo de xenobióticos, é fundamental que seja feita uma dieta de detoxificação periodicamente, além da inclusão de alimentos detoxificantes na alimentação diária.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Oleo de Coco virgem organico


O oleo de coco eh rico nos chamados Acidos graxos de cadeia media, possuindo cerca de 65% desses acidos graxos na sua composicao. Pesquisas atuais dao destaque para os seguintes achados com relacao aos acidos graxos de cadeia media:
- auxiliam na reducao de Lp(a), reduzindo o risco de doencas ateroscleroticas.
- auxiliam no aumento dos niveis de energia e reducao de gordura abdominal
- podem ajudar na prevencao da obesidade
- podem aumentar a capacidade antioxidante geral do organismo
- podem reduzir os niveis de colesterol e triglicerideos
- podem auxiliar na reducao do envelhecimento cutaneo
PORQUE DEVE SER VIRGEM?
O oleo de coco virgem so pode ser produzido a partir da carne do coco fresco, que eh chamado nao-copra. Produtos quimicos e elevadas temperaturas nao sao utilizados no processo, ja que o oleo puro e natural eh estavel, com validade de anos. O oleo virgem possui aroma e sabor do coco. Estudos recentes verificaram que alguns dos beneficios do oleo virgem nao sao obtidos com o oleo refinado (de copra).

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PROTEINAS


As proteinas sao de fundamental importancia para a hipertrofia muscular, pois sao elas que fornecem materia prima para o crescimento dos musculos. Com excecao da agua, as proteinas sao os principais constituintes das fibras musculares. Conheca alguns dos tipos de suplementos proteicos existentes no mercado:

- WheyProtein (proteina do soro do leite): sem duvida eh a mais popular. De altissima qualidade biologica possui todos os aminoacidos essenciais (aqueles que so conseguimos atraves da alimentacao). Pode ser encontrada na forma, concentrada, isolada de hidrolisada. A concentrada possui 80% de proteinas do soro do leite, outras proteinas, carboidrato e gordura. A isolda possui de 90 a 95% de whey protein, nao contem lactose nem gordura na sua composicao. A hidrolisada ja eh pre-digerida, o que proporciona uma absorcao mais eficiente e reduz o risco de alergias.

- Caseina: o leite possui 2 tipos basicos de proteinas, as do soro (20%) e a caseina (80%), eh de alto valor biologico, porem tem uma digestao bem mais dificil e demorada.

- Albumina: eh a proteina da clara do ovo. Tambem tem alto valor biologico, eh boa fonte de aminoacidos essenciais, tem boa digestibilidade e preco mais acessivel.

- Soja: diferente das outras, eh uma proteina de origem vegetal o que favorece os vegetarianos. Possui um bom valor biologico e eh rica em isoflavonas que possuem efeitos estrogenicos nas mulheres e tambem atuam como antioxidantes, reduzindo o risco de doencas cardiovasculares.

- Colageno: promove saude articular, nutrindo as cartilagens e ajuda na recuperacao de lesoes, alem de proporcionar beneficios em casos de osteoartrite e osteoporose.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sindrome do Gluten e alteracoes neurologicas

O glúten é uma proteína que pode trazer uma série de complicações a saúde humana. A mais conhecida é a doença celíaca (DC) que é uma intolerância permanente ao glúten, caracterizada por da mucosa do intestino delgado proximal com conseqüente má absorção de alimentos, em indivíduos geneticamente susceptíveis.
A sensibilidade ao glúten é uma doença auto-imune sistêmica com manifestações diversas e é caracterizada pela resposta imunológica anormal ao glúten ingerido em indivíduos geneticamente susceptíveis.
O termo utilizado para classificar a sensibilidade ao glúten em indivíduos não celíacos é a “Síndrome do Glúten”, sendo que possíveis sintomas são: ataxia, eczema e síndrome do intestino irritável.
Não há um mecanismo de ação completamente esclarecido para a Síndrome do Glúten, entretanto há uma hipótese em que o glúten poderia causar danos direta ou indiretamente às fibras nervosas que controla as funções do intestino, que levaria à sintomas neurológicos primários encontrados tanto na sensibilidade ao glúten quanto na doença celíaca. Sendo que o funcionamento de nosso organismo (sistema cardiovascular, intestino, bexiga, útero e glândulas) depende do sistema nervoso.
Esta relação entre glúten e sistema nervoso parece ser evidente visto que pacientes com doença celíaca apresentam alterações neurológicas. Dentre as manifestações neurológicas mais presentes estão: a hipotonia, atraso no desenvolvimento, distúrbios de aprendizagem, distúrbios de atenção e hiperatividade, enxaqueca, cefaléia, ataxia e desordens epiléticas
Outros sintomas também são relatados na DC e na sensibilidade ao glúten como as alterações motoras gastrintestinais (retardo do esvaziamento gástrico, problemas de digestão de gorduras, inchaço, constipação e diarreia e distúrbios comportamentais como cansaço, letargia, irritabilidade e perturbacao do sono, alem de refluxo gastrico. Sintomas estes que melhoram com a restrição do glúten.
Portanto, a restrição do glúten, pode servir como coadjuvante no tratamento de uma série de alterações neurológicas presentes não apenas em pacientes celíacos, mas também em indivíduos com sensibilidade ao glúten. Logo, o diagnóstico de pacientes com a Síndrome do Glúten é fundamental para um tratamento nutricional adequado e individualizado.