A pimenta possui um fitoquímico chamado capsaicina, encontrado na pimenta malagueta, cayenne, jalapeño, dedo-de-moça, etc. No entanto, a quantidade varia de espécie para espécie. A recomendação é o consumo de até 30 mg/dia de capsaicina para que se obtenha o efeito terapêutico, isso é equivalente a ingerir até 06 unidades da pimenta dedo-de-moça, 03 unidades de pimenta jalapeño ou até ½ pimenta malagueta. Lembrando que o consumo da pimenta deve ser associado a uma alimentação equilibrada e atividade física. A capsaicina é um composto fenólico com grande ação antioxidante e anti-inflamatória. Alguns estudos vem pesquisando os benefícios da pimenta na saúde cardiovascular, e tem sido observado que a pimenta pode reduzir em até 45% o colesterol total de indivíduos com hipercolesterolemia, consequentemente, reduzindo os riscos de doenças arterial coronariana ou aterosclerose. Além disso, os frutos de Capsicum são também fontes de vitaminas C, complexo B e vitamina A.
Um dos efeitos da pimenta na saúde dos indivíduos que tem ganhado destaque é seu papel como coadjuvante em tratamentos para perda de peso. Acredita-se que a capsaicina atue no sistema nervoso simpático aumentando a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), as quais atuam diminuindo o apetite e, consequentemente, a ingestão de carboidratos, lipidios e proteínas na refeição seguinte. A pimenta também auxilia no emagrecimento por conta de seu efeito termogênico e por estimular a liberação de endorfina, a qual confere ao individuo uma sensação de bem-estar e diminui a vontade de comer.
Pessoas com intolerância à pimenta e/ou com gastrite, esofagite, hemorróidas ou refluxo gastroesofágico, por exemplo, devem evitar consumir a pimenta. Sendo assim, faz-se necessário procurar um profissional habilitado, médico ou nutricionista, antes de aumentar o consumo de pimenta nas refeições.
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