Quando pensamos em qualidade da água lembramos imediatamente
de controle microbiológico e nas doenças que podem ser transmitidas.. Mas é
importante pensarmos mais além..
Uma tese de doutorado realizada em Campinas (UNICAMP) avaliou
a qualidade da água que abastece a região. Foram avaliados interferentes
endócrinos, produtos de higiene pessoal e produtos farmacêuticos. Dentre as
substâncias encontradas nos extratos obtiveram-se: paracetamol, teobromina,
vanilina, mentol, esqualeno, tri(butoxietil) fosfato, cafeína e coprostanol.
Diversos interferentes endócrinos, como: talatos, 4-nonifenol, bisfenol A,
p-tércio-butifenol, metoxicloro e clorofeno. Dentre os compostos monitorados,
os frequentemente detectados nas águas superficiais e potável foram: cafeína
(1-106ug/L), dietil e dibutiflato (0,2-3ug/L), estradiol (1,8-6ug/L),
etinilestradiol (1-3,5ug/L), PROGESTERONA (1,2-4ug/L), bisfenol A (2-64ug/L),
colesterol (9-301ug/L) coprostanol
(5-41ug/L). Amostras de esgoto bruto e tratado também apresentaram
concentrações muito próximas dos hormônios sexuais, indicando a ineficiência do
tratamento empregado na estação de tratamento para a remoção dos mesmos.
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