O primeiro ano de vida caracteriza-se por rápido crescimento e desenvolvimento, até os dois anos, esse processo reflete as condições da vida intrauterina e fatores ambientais como o estado nutricional. Desse modo alterações de crescimento nesta fase da vida podem implicar em déficit nutricional, portanto, a alimentação dessa fase tem repercussões ao longo de toda a vida do indivíduo.O aleitamento materno atende otimamente a demanda nutricional do lactente até os seis meses de vida, bem como transfere ao bebê uma importante carga imunológica que irá protegê-lo de doenças. O ato de amamentar também tem importância emocional e estreita o vínculo mãe e filho.
A partir daí torna-se necessária a introdução da alimentação complementar, visando o fornecimento de energia, proteínas, vitaminas e minerais a qual é fundamental na prevenção de morbimortalidade na infância, incluindo a desnutrição e o sobrepeso.
O comportamento alimentar é determinado pela interação da criança com o alimento, pelo seu desenvolvimento anatomofisiológico e por fatores emocionais, psicológicos, socioeconômicos e culturais. Deste modo, a interação com os pais ou com a pessoa responsável pela sua alimentação, é a influência mais marcante na formação dos hábitos alimentares, essas pessoas são quem desenvolvem o papel dos primeiros educadores nutricionais. Estes hábitos adquiridos na infância com certeza irão repercutir no comportamento alimentar desses indivíduos na fase adulta, portanto, é hora de educar!!
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