
Ainda em fase de estudo no Brasil, essa ciência, baseada no mapeamento do DNA, pretende fazer uma análise supercriteriosa de como os genes e os nutrientes interagem no organismo. Com essas informações, será possível identificar os alimentos que trazem mais benefícios e descobrir quais são os vilões que atrapalham o regime. “É mais do que uma dieta personalizada. A nutrigenômica aponta exatamente o que o corpo precisa, indicando, por exemplo, por que alguns indivíduos respondem de forma diferente de outros ao consumir ou evitar os mesmos nutrientes”. Isso explicaria por que, para alguns, a redução do consumo de gorduras nem sempre resulta na diminuição da taxa de colesterol.
Outra grande vantagem do tratamento é conseguir prevenir doenças antes mesmo que elas se manifestem. Ou seja, verificar se a pessoa tem predisposição a problemas cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes e trombose, entre outros males, e assim criar mecanismos de defesa. “A dieta pode ficar um pouco restritiva, mas o corpo se mantém em equilíbrio. Dessa maneira, a pessoa pode engordar ou emagrecer, dependendo da necessidade de seu organismo.
O geneticista Salmo Raskim, de Curitiba, alerta que mapear o sequenciamento parcial dos genes leva semanas, mas, com a amostra sanguínea coletada em laboratório, consegue-se captar alguns problemas pontuais, como a intolerância a lactose, além de identificar a predisposição hereditária a doenças mais sérias. “Estamos engatinhando ainda nas pesquisas, mas me sinto otimista com essa nova modalidade. Acho que é um novo olhar da medicina sobre o conceito da nutrição personalizada”, conclui. Alerta: até que haja mais descobertas nessa área, ainda continua valendo o veto ao excesso de sal, gordura e açúcar, ok?
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